T.S. Eliot, D. H. Lawrence e as delícias do amor
Quando tive meu primeiro Eliot
pensei ter reencontrado as delícias
de sonhar com o devir do amor
em contos lidos nas tardes quentes
de um agosto antigo.
Me descobri em confusão.
Os contos eram de Lawrence
As delícias eram devir de um maio quente
molhado no açoite das chuvas
trazidas pelo mar.
Boa, breve e macia confusão.
Anúncios de um por vir
que lembram terra em brotação
cujo verde rasga tudo querendo o azul.
Assim foi a vermelhidão do sangue vivo
molhando os sonhos
cuja força fez acordar poemas de Ariadne para Dionisio.
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