Feito isto fico meio sem saber o que fazer.
Em seguida me dou conta de que este meu vagar pelas
mensagens,
o deslizar para páginas habituais e o retorno para a caixa
de e-mails é um certo vagar pela estante de livros.
Revisitar o prazer dessa
experiência nas bibliotecas de bairro, na escola, na universidade.
O silêncio necessário, os cochichos, os apelos, os encontros
entre as estantes, os livros que sequer conhecíamos e parecem contar uma
história que precisamos saber agora. A magia das histórias nos livros.
Hoje li uma história ótima que me rendeu dar nome para este
vagar entre mensagens.
A história se passa num trem, na Alemanha e cuja principal
personagem é inspirada em
Baudelaire: uma senhorinha. A contadora de causos, uma flâneur do vinte e um.
Eu também adoro ouvir histórias. Uma vez aqui, outra li, eu conto umazinha.
ResponderExcluirbjks
Ontem?
ResponderExcluirOntem... (co)incidências... ontem acheguei-me à estante onde repousam alguns livros, velhos amigos recém arrumados, limpinhos... mas, num relance tive a impressão de que alguns deles estavam meio fora de ordem, como se tivessem saído do lugar propositadamente, como a me questionarem: temos um lugar? cabemos neste 'pequeno' espaço?...
Um destes recordou-me você, Rô... e, fechando os olhos, a sala de casa foi tomada por um cheirinho bom, cheirinho de memória refrescada por um aroma gostoso de comida cozinhando ao sabor de velhas palavras narrando uma história antiga que não se perdeu no Tempo ... cachorro-quente!... e Eneida!... Lembra, Rô?
Beijos,
Saudades.
Então,
ExcluirCachorro-quente foi em Fortaleza ou em Salvador?
Histórias contadas ou lidas na cozinha são sempre muito saborosas.
Bom, lembro de Eneida, máquinas de guerra, cachorro quente, corações embriagados e outros complementos.
Ler na cozinha é realmente muito gostoso.
Faz tempo que não faço isto.
saudades,
Rô