O silêncio também é uma conversa.
Fabular, falar consigo e com os que nos habitam pela memória
é também uma experiência de valor e não nega a outrem.
Os silêncios fazem expandir a existência.
Eu estou por aqui.
Muitas coisas boas no trabalho.
Amigos novos, amigos antigos, projetos com boas parcerias. Enfim, dias povoados.
Entre isto, corte e costura.
Uma amiga diz que sou "modista". Rimos muito juntas.
Uma saia nova por semana.
Meu primeiro vestido está quase pronto.
Todo alinhavado e feito num tecido que na linguagem local chama-se "caça bordado",
em linguagem gaúcha made in french fala-se broderie.
Estou adorando.
Sempre quis fazer minhas roupas, mas ser independente envolvia outras aprendizagens.
Coisas de mulher, só para a vovó.
No mais, pequenas alegrias: Choveu, enfim, hoje e quarta-feira passada. Choveu muito!!
Adorei toda a segunda estrofe...uma diversão que deve ser coisa de mulher, só para vovó!! Ro, seu texto é leve e muito gostoso de se ler. Parabéns. Bjs
ResponderExcluirEu adorei essas costuras entre silêncios, linhas e texturas. "Broderie" lembra infância e costuras de minha mãe. Então, modista gaúcha da Bahia, quando posso levar meus tecidos para a mágica do vestido aconTecer? bjoss
ResponderExcluirE por aqui, a gente espera que chova mais palavras... que chova muito!
ResponderExcluirSuas palavras me fazem saudosa do tempo em que costurávamos aprendizagens. Beijos saudosos.
ResponderExcluirRevelei a meu marido dia desses que o meu maior sonho frustrado foi nunca ter ganhado uma máquina de costura, desejo este não levado a sério pela minha mãe. rsrsrs
ResponderExcluirE eu sou dessas mulheres que trabalham, amam, estudam, adoram cozinhar e costurar. Talvez por isso, e por muito mais, que desde sempre me identifiquei com você.
Delícia de texto, Rô.Saudades!