Frases de amor
em guardanapos de papel.
Uma experimentação gostosa,
casual e excitante.
Abre a fantasia dos encontros.
Fui à Sampa nestes dias
Adoro aquela estética urbana
Ruas, ruas, ruas.
Calçadas razoavelmente amplas
para os caminhantes.
Moradas, árvores,
travessias apressadas nas faixas de segurança.
Andar perdido de uns e outros.
Há também os sem rumo nestas
metrópolis de pedra.
Adoro pedras
São criaturas expressivas.
Tem pedras lindas na costa de Santa Catarina
Guarda do Embaú à Pinheira,
Costeira de Zimbros e outras Ilhas de Bombinhas.
O taxista que me levou ao aeroporto disse:
- "Moça eu fui na manifestação (em Salvador). Mas o que os policiais fizeram
é injusto. Botamos as crianças na frente, depois as mulheres,
os homens e os jovens. Era para eles verem que era sem provocação,
queríamos nos manifestar. Mas eles jogaram bombas de gás
na direção das crianças e mulheres. Jogamos pedras neles.
Eu joguei muito paralelepípedo neles...".
Parece que estamos vivendo um Django à brasileira.
Quentin Tarantino deveria tirar umas férias por aqui.
Brunilde, a bela Democracia de Direitos, acendeu
o coração de muitos brasileiros.
Se os corações seguirem Tarantino
a aventura será sem piedade, com humor fino e desagradará muitos.
Vigiar será preciso. Há muitos cumprindo com vigor
o papel de Samuel L. Jackson em Django.
Bom, um chopp e conversas com os amigos
é uma boa pedida para estes dias.
Turbilhão gostoso este que interroga o estabelecido,
descontinua a política das explicações declaratórias
adotada pelos governantes atuais.
Tédio é o que nos propõem.
Bilhetes de amor, também, têm seu valor.
Os revolucionários que o digam: Mário e Cosette,
Giuseppe e Anita Garibaldi, Apolônio e René de Carvalho, Betinho (Herbert de Souza) e Maria.
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